segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Agora é minha vez!

Sumida, sumidíssimaaaaaaaaa... Desculpas nem vão adiantar, não é? Mas não poderia deixa de me despedir de todos temporariamente.

Se todos não sabem, alguns devem saber. Já estou me aproximando do último mês da minha gestação. O tempo passa rápido e encolhe. Além das obrigações normais do trabalho, tenho que me desdobrar para cuidar de tudo para chegada do meu bebê. Por isso “abandonei” o nosso Blog. Ainda assim tenho respondido alguns emails. Mas tem me faltado tempo para alimentar o Blog.

Eu e a ministra Iriny Lopes

Quero, no entanto, fechar esse ciclo com uma notícia muita boa para todas as Mulheres Mercantes.

Estive com a Sra. Ministra Iriny Lopes há alguns dias para conversarmos sobre a situação da Mulher Marítima. A recebi nas dependências da Delegacia do SINDMAR, em Vitória. Junto com ela estiveram presentes na reunião companheiros da INTERSINDICAL DA ORLA PORTUÁRIA de Vitória, que nos apoiam neste luta. Dei detalhes da nossa profissão para a Ministra e contei como é a realidade da Mulher Mercante embarcada.


 "Mesmo que alguns parlamentares não façam andar projetos para mulheres é importante que façamos nossa parte, se nós que sentimos o problemas simplesmente nos calarmos, ninguém fará por nós"  (Ministra Iriny Lopes referindo-se a maioria de homens nos ministérios).
  
A situação da gestação das Marítimas não está esquecida. Assim como eu, existem muitas pessoas interessadas em resolver este grande problema que vivemos, mas não é demais lembrar que a participação de todas, TODAS, neste processo é muito importante.

Agora, e por fim, quero me despedir de todas e todos. Chegou a minha vez de cuidar do meu filho e sei que isso vai me tomar muito tempo. Por alguns meses ficarei alguns bons dias sem publicar algo. Quero agradecer muito a toooooooooodas e todos que me deram a alegria de conhecer suas histórias e de poder escrever minha opinião e visão sobre muitos assuntos e aspectos. O apoio e a parceria de vocês foi fundamental para o sucesso do nosso Blog, que, em tão pouco tempo, já encabeçava a lista do Google na procura e batia cada vez mais rápido o número de visitas.

Obrigadaaaaaaaaaaaa a todos. Sentirei muita falta desse contato, mas prometo que em breve estarei de volta, nem que seja para publicar a fotinha do meu filhote.

Beijooooooos!!!

domingo, 14 de agosto de 2011

Feliz Dia dos Pais, Mulheres Mercantes



Oi, geeeenteeeeeeeeee: tenho andado meio sumida, mas não poderia deixar de mandar aqui um Feliz Dia dos Pais para todos os pais, filhos e filhas mercantes.

Nada como Pais e Filhos do Legião Urbana, né?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pai desnaturado!


Fico me perguntando: como pode um pai fazer isso com um bebê tão inocenteeeeeeeeee? (rs)

Bem, este é o Gui, Guilherme. Ele tem pouco mais de 15 dias de nascido. Seu pai, o Fábio, já até escreveu para o nosso blog contando sobre a sua carreira e a expectativa da chegada do Gui.

Marítimo, Comandante, ótimooooo profissional, meu amigo, gente boa pra caramba. Mas de um mau gosto para times que eu vou te falar, viu?

Poderia ter dado ao seu primeiro herdeiro o manto sagrado rubronegro. Mas não. Isso são trajes para vestir o menino? E em público, o que é pior!!!

Times a parte, quero desejar ao meu casal de amigos, Fábio e Jana, e seu lindo filho, muita saúde, sucesso e felicidades, que a vida de vocês seja repleta de coisas boas e realizações.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Curso de Inspetor Naval no CIAGA

No dia 5 desse mês, seis oficiais de Náutica ingressaram no curso de Inspetoria Naval. O curso é oferecido pela Marinha do Brasil e está sendo realizado no CIAGA (Centro de Instrução Almirante Graça Aranha). Todos os anos são abertas inscrições para esse curso. As oficiais que estão participando esse ano foram indicadas pelo SINDMAR, duas delas, inclusive, foram do meu tempo de escola, a Marcelinha (Marcela Villa Nova) e a Alessandra.

* Os Inspetores Navais, designação dada aos agentes de IN, são militares ou civis designados pelos Comandantes de Distritos Navais (DN) ou Comandantes Navais, ou ainda pelos seus subdelegados, para executar as ações de IN. Os Inspetores Navais poderão lavrar Notificações, ou elaborar relatos de ocorrência a serem transformados em Autos de Infração nas Capitanias (CP), Delegacias (DL) ou Agências (AG).

Boa sorte a todaaaaaaaaaaaaaas. Muito e muito mais sucesso na carreira. São mulheres como vocês que provam que não existe limitação para quem quer alcançar o alto!!

* Fonte: Site Oficial da Marinha do Brasil.
Na foto (da esq para a dir) Alexsandra do Amaral, Luiza Rodrigues Hidalgo,
Monique Nascimento, Jose Serra, Carla Marins, Fábia de Carvalho e Marcella Vila Nova

terça-feira, 12 de julho de 2011

Mais um anjo na terra


Oi, genteeeeee.. Nasceeeeu!
O filhinho da Renata Diniz, cuja gravidez divulgamos aqui no nosso blog das Mulheres Mercantes, nasceu na semana passada. Vejam que lindo!

Faço questão de divulgar a mensagem que recebi da Renata:

"Graças a Deus o Gabriel nasceu com muita saúde, forte e muito tranquilo. Ele é um anjinho. Nasceu dia 7, às 20h36, com 48 cm e 3240 kg. Foi muito emocionante, estamos super felizes!".

sábado, 9 de julho de 2011

Hildelene, primeira e única mulher a comandar um navio no Brasil, é destaque em revista

Oi gente

Gostei tanto da matéria da Hildelene Lobato no site da piauí (ver post abaixo) que comprei um exemplar da revista. Como sei que o site publicou apenas um trecho, que a revista não é fácil de encontrar em bancas e que muitos estão embarcados, resolvi destacar alguns trechos da matéria para vocês lerem.

O texto descreve durante 23 dias sua rotina de comandante do navio-tanque Carangola, que tem 22 anos e foi construído num estaleiro do Rio de Janeiro. Começa contando que Hildelene é “a única mulher a comandar um navio-tanque no Brasil”, que “é formada em ciências contábeis pela Universidade Federal do Pará”. Diz que “ninguém em sua família singrou mares e ela só se apresentou no concurso público para incentivar o irmão a entrar para a Marinha”. E que “Hildelene já passou seis vezes pelo Estreito de Magalhães e, agora mesmo, largou o cachorro e o papagaio em mãos da sogra para viajar”.

A seguir alguns trechos que decidi destacar:

“Faço parte da primeira turma de mulheres da Marinha Mercante brasileira, na qual ingressei através de concurso público. Apesar de já terem passado 14 anos, lembro bem daquele concurso no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar, em Belém. Além de provas de matemática, física, inglês e português, havia uma etapa final que consistia em dois testes físicos: corrida e natação.Fiz prova para incentivar meu irmão a entrar para a Marinha, só que ele foi eliminado na primeira etapa. Passei para a segunda etapa, e, quando chegou a terceira, o desafio parecia intransponível: eu não sabia nadar e nunca tinha participado de nenhuma corrida. Foi no sufoco que aprendi a nadar em 15 dias e cheguei à frente na corrida. Como prêmio, passei a fazer parte da equipe de atletismo”.

“E lá vamos nós de novo para Coari. Na saída de Manaus embarcou uma marinheira. Confesso que ainda não estou acostumada a trabalhar com essa quantidade de mulheres a bordo: uma comandante, uma oficial de náutica, uma enfermeira, uma marinheira, duas praticantes de máquinas, uma de náutica e, na chegada a Manaus, embarca mais uma praticante de náutica, totalizando oito mulheres. Lembro que quando entrei na escola (em 1997) éramos somente oito mulheres e, a bordo dos navios, quando havia, eram no máximo duas por embarcação. Nossa guarnição é composta por três marinheiros de convés, dois marinheiros de máquinas e cinco marinheiros auxiliares. E agora, pela primeira vez, temos uma mulher na guarnição”.

“O calor me fez lembrar de uma docagem (manutenção do navio) no Bahrein. Quando cheguei ao estaleiro, sob um calor de 50 graus, coloquei meu macacão e fui para o convés verificar o andamento dos serviços. Vi aquela diversidade de indianos, nepaleses e árabes, e percebi que todos pararam para me observar, pois não era comum ver uma mulher como imediato em navios e, muito menos, dando ordem aos homens a bordo”.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Mulher no leme. E na revista piauí

Oi gente
É com muito orgulho que divulgo a matéria com Hildelene Lobato Bahia, primeira mulher a comandar um navio-tanque no Brasil, publicada na revista piauí desse mês. Abaixo um trecho mostrado no site da revista.



Receita para fazer brigadeiro a bordo



Nem todas gostam, nem todas têm o dom, mas cozinhar a própria comidinha é muitooooooooooo bom. Eu adoro!!

Sempre fui uma aventureira na cozinha. Desde nova, eu olhava minha mãe e tentava imitar. Hoje não passo fome por causa disso (rs).

Quando eu estava a bordo, sempre que dava, eu me intrometia na cozinha e fazia alguma coisinha. Pipoca, bolo, sanduiche... Já cheguei até a fazer um camarão. Huuuuum... Maravilhoso, modéstia a parte!

Sempre busco receitas novas. Tem muitos sites que ensinam passo a passo de tudo. Um amigo meu, que sabe que adoro isso, me enviou esses dias uma página com receitas de dar água na boca. Vale a pena tentar e se arriscar. Até mesmo aquelas (es) que têm pavor de cozinha, dificilmente errarão seguindo tudo que está lá.

Bem, minha dica de receita é para os chocólatras, como eu, fãs de brigadeiro. Aprendi em um site a receita de brigadeiro de microondas. Na verdade eu já até tinha ouvido falar dele, mas não acreditava muito, porém resolvi  testar, e não é que deu certo! Ficou ótimoooooooooo... Vale a pena testar. Além de rapidinho, fica delicioso, e não corre o risco de ficar com aquelas bolinhas que saem do fogo. Vocês sabem, né?

Então ai vai:
INGREDIENTES


ü  1 lata de leite condensado
ü  4 colheres (sopa) de chocolate em pó ou achocolatado
ü  1 colher (sopa) de margarina
ü  Chocolate granulado ou granulado colorido

MODO DE PREPARO: Mo
do de Preparo
1.     Em um recipiente próprio para microondas, de preferência redondo e de borda alta, misture todos os ingredientes
2.     Leve ao microondas por 6 minutos em potência alta ou na tecla brigadeiro do próprio microondas
3.     Mexendo a mistura na metade do tempo
4.     Depois de pronto, retire do forno e mexa até ficar uma massa lisa e brilhante
5.     Leve à geladeira para esfriar, depois enrole os docinhos, passe no granulado e coloque nas forminhas

Informações Adicionais
o Dica: use forminhas n° 6, para render mais docinhos.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

"E tudo começou num táxi espremidinho" é a segunda história premiada no concurso do blog das Mulheres Mercantes

Oi, geeeennnteeeee
Agora é pra valer. O povo escolheu e o texto "E tudo começou num táxi espremidinho", de Charlene Dantas, ficou com o segundo lugar no nosso concurso (leiam os textos na íntegra e vejam os prêmios em posts mais abaixo). "Senhor e Senhora Simões", de Elaine Simões, ficou com a terceira colocação. Em breve combino com vocês como enviar os prêmios. Valeu. Em breve farei novas promoções.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Beijinho na ponta do nariz" vence concurso do blog das Mulheres Mercantes


Natally Campelo, com a história "Beijinho na ponta do nariz" (leia o texto mais abaixo), foi a vencedora do primeiro concurso do Blog das Mulheres Mercantes, na homenagem do Dia dos Namorados. Vou combinar com a Natally a forma de entregar o prêmio. Como houve empate no segundo lugar decidi fazer uma nova enquete para que a decisão do segundo e terceiro lugares seja dos próprios leitores do Blog. Participem, votem.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

As Mulheres Mercantes e suas histórias de amor: vote


Oi geenteeee

Abaixo estão as três melhores histórias que selecionei. Quero a ajuda de todos para escolher as melhores classificadas. Durante essa semana vocês poderão votar na sua história preferida, quantas vezes quiserem. 

Na próxima segunda-feira divulgo o resultado.

Aqui do ladinho terá um enquete! Deem uma olhadinha e participem, por favor.

E vocês meninas que estão concorrendo aproveitem, votem e peçam a tooooooooodos para votarem na história de vocês!!

Boa sorte, meninas.

Beijinho na ponta do nariz, por Natally Campelo


"Oi Laurinha

Vim contar a minha história que, por sinal, o Blog das Mulheres Mercantes já conhece um pouquinho; é sobre eu e meu noivo (rs). Mas vamos lá....

Conheci meu noivo Diego em outubro de 2004, na ida para Belém para fazer o teste da EFOMM. Durante a viagem conversamos muito sobre os nossos "atuais" que agora são ex (rs). Que não dava mais certo pois ambos eram muito ciumentos (meu ex e a ex dele). Eu estava tentando dar conselhos ao Diego para ele não acabar e tentar mais uma vez.

Mas, graças a Deus, ele não me ouviu e ... acabou (rs).

Em dezembro começamos a trocar msg pelo celular, mas ele foi passar o final de ano no Sul e a gente se afastou. Entre essas mensagens no final ele sempre dizia “BEIJINHO NA PONTINHA DO NARIZ”. Então eu respondia: “Quando chegar eu beijo”.

Pois é, ele retornou a Recife e não me disse. Eu estava no apartamento de uma amiga que ele sabia muito bem onde era. E foi bater lá sem eu saber que ele estava indo.

Simplesmente apareceu no prédio e mandou uma mensagem: ”Desce e vem me dar um beijo”.

Meninas eu fiquei branquinha sem saber o que fazer. A mãe da minha amiga gritou comigo e disse: “Desce agora e lasca um beijo nele”. E foi isso que eu fiz.

Dois dias depois fomos para a EFOMM fazer a adaptação. Não tivemos nenhum contato. Então, eu pensei: BABOU!. No nosso primeiro licenciado não pude sair, mas no segundo eu fui ao shopping com a turma e lógico ele estava lá. Ao sentar à mesa da praça de alimentação, ele ficou do meu lado. Viu que eu estava com frio, me deu um abraço e a gente se beijou na frente de todos. Ninguém  sabia de nada. Foi surpresa para todos. Mas eu fiquei tão nervosa com esse beijo que derramei um copo cheio de suco de laranja na calça dele.

Que vergonha!

A partir dali ficamos. Em seguida veio o Carnaval. Fomos para Mosqueiro no Pará. No primeiro dia fui assaltada. Levaram a minha roupa e a da minha amiga do varal. A roupa era novinha (deixei a melhor para sair com ele). Foi justamente essa que levaram. Fiquei tão arretada que no dia seguinte voltei para Belém junto com essa amiga e o noivo dela. O Diego voltou comigo. Pegamos um ônibus lotado. Eu, chateada por causa da roupa, sem dinheiro, em pé, com a mochila pesada. Resumindo: me senti terrível naquele dia. Mas, justamente, nessa hora do ônibus, o Diego me pediu em namoro. Eu em pé e ele me pedindo em namoro. Eu disse: Você está tirando onda, né?. E ele: “Não”. Aí eu ri. Ele me disse: “Só vou falar mais uma vez e não vou pedir mais. QUER NAMORAR COMIGO?”.

Fiquei com medo. E se ele estivesse falando a verdade que não iria me pedir mais? Respondi logo QUEROOOOO (rs). Ali eu esqueci de tudo. E em seguida alugamos uma kitnet para passarmos o fim de semana sem ser na escola (rs).

Isso foi em 2005. Em 2006 e 2007 ficamos na mesma sala; somos de náutica. Em 2008 praticamos juntos. Em 2009 éramos oficiais e continuamos embarcando juntos em cabotagem. Em 2010 no final do ano fomos para offshore e embarcarmos juntos. Em 2011 continuamos em offshore e estamos embarcando juntos. Em 2012 será o nosso CASAMENTO marcado para janeiro (rs).

Hoje estamos numa ótima fase, montando nosso apartamento e programando o nosso casamento. Até porque só faltam seis meses. Estou muito feliz ao lado dele. Seis anos e cinco meses juntos. Oro a Deus que dure a nossa vida toda. Eis um pouquinho da minha história (rs).

Xero Laurinha.

ps: Laurinha só me confirma se você recebeu meu email. QUERO GANHARRRRRRR".

Senhor e Senhora Simões, por Elaine Simões


"Laurinha,

Vou resumir um pouco, pois a história é longa. Dá para escrever um livro se eu quiser (rs).

Minha história de amor começa na minha praticagem. Embarquei no NT Diva, como praticante de náutica. Na época estava um troca-troca de comandante, até que veio o CMT Walter Simões a bordo. Quando nos conhecemos foi ódio a primeira vista (rs). Mas o tempo foi passando e surgiu uma grande amizade. Éramos confidentes um do outro, e, com o passar do tempo, nos vimos muito apaixonados. Mas não tínhamos coragem de falar um para o outro sobre esse novo sentimento.

Até que um dia criamos coragem de nos declararmos. Foi muito difícil ter que assumir nosso amor. Na época, a empresa não permitia casais a bordo e ficamos com receio do que a tripulação poderia achar disso tudo.

Minha praticagem acabou. Fiquei ainda com medo de que a relação não fosse dar continuidade, mas ele me ligou e pediu para que eu fosse para Salvador. Adiei até a assinatura do contrato para me efetivar a empresa (rs), mas valia tudo por esse grande amor. Fui para o navio e assumimos diante de toda tripulação. Todos ficaram muito felizes, mas ainda tivemos muitos problemas pela frente. Algumas pessoas não aceitavam a nossa relação, mas demos a volta por cima.

Ficamos noivos em Vitória, no shopping, e, em janeiro de 2007, nos casamos em Cabedelo/PB. Longe de toda a família, pois a bordo disseram que lá se casava em dois dias. Quando chegamos lá descobrimos que era mentira, que se casava em 8 dias (rs).

Tivemos que casar em Cabedelo porque o tempo que ficávamos embarcados era muito longo. Às vezes ficávamos oito meses embarcados e 30 dias desembarcados. Era muito difícil marcar uma data certa. Então, no dia 17, me tornei a Sra. Simões. Reunimos alguns amigos, marítimos, que moravam em Cabedelo e comemoramos nosso casamento.

Em setembro de 2010, nasceu o fruto desse nosso amor, Pietro, que hoje é nossa razão de viver. Estamos juntos há sies anos e casados há quatro; e ainda muito apaixonados. E nesse dia dos namorados vamos curtir o primeiro dia dos namorados a três, nós dois e nosso filhinho.

Nós ainda vamos nos casar no religioso, sendo que estamos esperando nosso filhinho completar dois anos para ele ser o nosso Pajem e levar as alianças.

 Vamos ver se eu ganho (rs).

Bjsssssssssssssssssssss".

E tudo começou num táxi espremidinho!, por Charlene Dantas


Meu nome é Charlene Dantas e conheci o amor de minha vida ainda quando estudava na EFOMM. Somos da mesma turma do CIABA - 2004.2. Ambos oficiais de náutica. Sou de Campo do Brito, no Sergipe, e Weider Serafim, minha alma gêmea, de Picos, no Piauí. Apesar de ele sequer tocar no assunto, comecei a perceber que o sentimento era recíproco. No início, nada sentíamos um pelo outro. Passou-se o primeiro e quase todo o segundo ano, nos relacionamos com outras pessoas e nem me dei conta de que o meu destino estava bem ali diante de meus olhos. Começamos a estudar na mesma sala de aula desde o início do segundo ano. Ele era muito brincalhão,  mas, ao mesmo tempo, tímido. Essas brincadeiras em sala nos intervalos de aula iam se tornando cada vez mais rotineiras. Com isso, nos tornamos  amigos.

E, de repente, sem que eu percebesse, essa amizade foi ficando colorida. Meus olhos brilhavam de alegria só em vê-lo passar. Apesar de ele sequer tocar no assunto, comecei a perceber que o sentimento era recíproco. Trocávamos olhares constantemente e não podíamos ficar mais longe um do outro. Começamos a sair  juntos com nosso grupo de amigos, que era o mesmo, para as famosas casas de shows onde a música principal eram o brega e o  forró. Nunca dançávamos juntos ou ficávamos muito perto um do outro.  Começamos a trocar olhares cada vez mais calorosos e apaixonados, mas nem um dos dois tinha coragem de chegar para o outro e falar sobre o assunto.

Até que certo dia, no final do segundo ano, mais precisamente em dezembro de 2003, fomos a uma festa na casa de show  “Sala de Reboco”, com nossos costumeiros amigos de batalha.  E lá, ele começou a beber, ficou mais solto, e foi aí que teve a coragem de me chamar para dançar. Dançamos, conversamos sobre assuntos diversos, mas nada de falarmos sobre nós. Chegou a hora de voltar para o quartel e eu me entristeci mais uma vez. Fiquei pensando se eu não estava equivocada em pensar que ele estava atraído por mim. Viemos todos embora num único táxi, espremidos, e nós dois, juntinhos um do outro.

E foi ali, naquele táxi abençoado, que, sem eu esperar, ele me beijou. A partir daí não precisava mais de palavras. Começamos a namorar. Veio a formatura e com ela o impasse: como seria agora nossa vida a dois, já que 800km nos separava?

Depois de muita luta, conseguimos fazer a praticagem no mesmo navio. Já na função de segundo piloto, também conseguimos ficar no mesmo navio. Porém, o destino mais uma vez nos separou, colocando-nos em navios diferentes durante cinco longos meses. O pior é que esses navios nem sequer passavam um pelo outro. Nesse tempo, não deu pra se ver de jeito nenhum. Foi a pior fase do nosso relacionamento. A distância nos deixou tristes, desanimados e pensativos de como seria nossa vida separados se isso continuasse. Contudo, novamente a fé e o amor falaram mais forte e conseguimos voltar para o mesmo navio e, desta vez, definitivamente. Noivamos e, depois de mais de cinco anos juntos, resolvemos dar o passo mais importante de nossas vidas: o casamento. Em janeiro de 2009, realizamos o enlace matrimonial que mudou totalmente nossas vidas. Desde, então,moramos em Aracaju. Fruto do nosso amor, nasceu Yasmin Vitória, hoje com um ano e nove meses, a flor mais linda do nosso jardim. Graças a nossa profissão, ao imenso mar e ao nosso criador é que somos hoje uma família unida e feliz.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dia dos Namorados. Conte sua história de amor e ganhe um brinde

Acho que todos já estão sentindo o clima de amor no ar, não é? No ar ou no mar? (rs)

Pois bem. Domingo é um dia muito marcante para todos os casais, o DIA DOS NAMORADOS.

E o Blog das Mulheres Mercantes não poderia deixar passar esse dia em branco. Por isso, resolvi promover o post “Declare seu amor no Blog da Laurinha”.

Irá funcionar assim: vocês têm ate sábado dia 11/06/11 para me enviarem suas histórias de amor. Se você namora, já é casada (o), tá de rolo, ficando, ficando escondida (o), tanto faz, não importa. É só me enviar sua história via email que as três melhores serão publicadas no Blog e receberão um presentinho da Laurinha.

Lógicoooo que um dos dois, tanto faz o homem ou a mulher, tem que ser marítimo, né?

Então capricheeeeeem muito nos detalhes românticos e emoções. Mandem fotos se quiserem. E aqueles que estão escondidinhos podem mudar o nome  na história para não revelar o segredinho, tá?

Estão aqui os presentinhos que vocês estarão concorrendo. Quem ganhar combinaremos um jeitinho de vocês receberem em casa.


Mande sua história para o email do blog: mulheresmercantes@gmail.com


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tempestade no mar

Recebi do meu amigo Comandante Gondar, que, assim como eu, é amante e respeitador do mar. São farois da costa francesa que orientam os navegantes. À noite, as ondas gigantes cobrem  a luz do farol prejudicando a identificação.




terça-feira, 31 de maio de 2011

Pré-sal: a resposta do SINDMAR ao Syndarma

O Globo publicou um artigo de Severino Almeida, presidente do SINDMAR, em resposta aos constantes ataques dos armadores contra os marítimos. Para ler é só passar o cursor no texto abaixo.

Famosos mostram tatuagens


Oi geeenteeeee: como meus amigos sabem, me amarro numa tatuagem. Já falei sobre isso aqui no Blog. E tem uma enquete sobre tatuagens ao lado. Hoje o site do msn publicou uma matéria sobre os famosos e suas tatuagens. Quem gosta e quiser ver e ler é só clicar aqui.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os segredos do Pitoco, jogo dos marítimos


Meus amigos, gente de mar

Somente nós , nós, marítimos, sabemos o que é o PITOCO.

Vocês já pensaram em perguntar para um "terráqueo" o que é  e como se joga pitoco? Eles vão tomar um susto.

Para os que sabem o que é, para os que não sabem, para aqueles que jogaram e jogam, para aqueles que conhecem e nunca souberam jogar (como eu) e para aqueles que não conhecem, aqui está o jogo mais marítimo de todos. Um dos mais antigos dos mares brasileiros, aquele que ajudou a muitooooos maritimos a enfrentarem dias e dias longe de casa, sem comunicação, sem telefone, internet, sky, Playstation 1 2 3...

O PITOCO!

Um grande amigo meu, velho lobo do mar, Marco Aurélio, colaborou muito com este post. Se dedicou muito em lembrar e desenhar o tabuleiro e escrever as regras e agora divido com vocês!

Marco Aurélio

Aqueles que lembrarem de alguma regra ou perceberem alguma diferença, postei para que possamos dividir com todos da rede o inigualável PITOCO!


APROVEITEM. DIVIRTAM-SE.

PITOCO (regras)

O Pitoco é jogado por  quatro  jogadores divididos em 2 duplas. Cada jogador joga com quatro pedras.

Principal regra: não se joga Pitoco com quatro pessoas. Para se iniciar o jogo é necessário que estejam em torno do tabuleiro não só os quatro jogadores, mas quantos forem os “Perus de fora” necessários para fazer muita algazarra.

Atenção: O “Peru de fora” não pode tocar na pedra ou apontar jogada, mas pode e deve embaralhar a cabeça dos quatro jogadores.

Dois dados são inseridos em um copo de couro forte, chamado de “cumbuca” e,  depois de agitada a “cumbuca”,  o jogador bate fortemente com a mesma no centro do tabuleiro e revela a pontuação de seus dados, levantando imediatamente a “cumbuca”.

A batida da “cumbuca” no tabuleiro tem que ser forte e após a batida é proibido mover a “cumbuca”, devendo-se levantá-la e revelar os pontos sem mexer nos dados.

Atenção: se os dados caírem um em cima do outro os pontos são desconsiderados e o jogador joga novamente.

O jogador para sair de sua “bandeira” precisa tirar seis em um dos dois dados. Nesse caso sai com uma de suas quatro  pedras, ou ainda tirar uma das combinações diferenciadas que descreveremos abaixo (12, 18 ou 2 meninos). Tirando 12, 18 ou 2 “meninos” o jogador sai com as 4 pedras simultaneamente, ou seja sai Pitocado. Atenção tirando 18 o jogador sai Pitocado e anda seis casas.

As combinações dos dados mudam: Quando o jogador tira ...(3) na verdade conta 18 casas e joga novamente.

Quando um jogador tira em sua combinação de dados, o numero seis e outro que não é o seis, ele pode dividir a pontuação em duas pedras. Exemplo, seis em um dado e três no outro, assim ele pode mover uma pedra seis casas e outra três casas.

Jogam-se novamente quando o jogador tira ..(2), mais conhecido como dois “meninos”, ou ainda quando o jogador tira (12), nesses dois casos são marcados efetivamente os pontos tirados nos dados e joga-se mais uma vez. Quando o jogador tira (3, a soma de 1+2) o mesmo conta 18 pontos, podendo tal pontuação ser dividida por até três pedras do mesmo jogador.

O tabuleiro de pitoco é composto por dois caminhos, um externo e outro interno, o qual só pode ser percorrido depois de se cumprir o primeiro. No caminho interno o jogador se depara com quatro caveiras, caso a sua pedra, ou pedras, chegue à caveira, o jogador volta a sua bandeira, que é o local de origem, no caso o jogador “foi a caveira”.

No caminho interno, logo após passar da quarta caveira o jogador fica em uma casa que o deixa a seis pontos mais um da vitória, ao passar com a sua quarta pedra por tal casa o jogador passa a bater a cumbuca com apenas um dado.

Duas pedras de jogadores diferentes não podem ocupar a mesma casa no tabuleiro, assim se um jogador conta casas no tabuleiro que leve a sua pedra a casa aonde se encontre a(s) pedra(s) de um adversário ou mesmo do próprio parceiro, o jogador ocupa a casa e o que estava anteriormente volta para a sua bandeira.

O pitoco é acima de tudo uma tradição, praticado em embarcações em torno do mundo.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

O verdadeiro mar em fúria

Quem teria coragem de enfrentar esse mar? Na linguagem marítima se chama Mar 12. Pior do que isso só furacão!



Pesquei lá no grupo de debates do Pelicano.

Mulheres mercantes: somos muito felizardas, mas...


Meninas, mais uma vez um jornal de grande circulação no país divulgou uma matéria sobre a participação de  mulheres no mercado de trabalho. Eu não poderia deixar de divulgá-la aqui para lembrar a todas que ainda não chegamos a igualdade com os homens, pois somos novas no mercado, mas entre nós não existe disparidade salarial. Somos muito felizardas. O índice de preconceito, descriminação e assédio no setor também é quase zero. Porém o nosso maior problema tem que ser lembrado e discutido a cada dia: a situação da Marítima Gestante.
Leiam a matéria e orgulhem-se.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Participante de seminário elogia evento do SINDMAR em Belém

Oi, gente: recebi uma mensagem da Carmen, que participou do evento do SINDMAR em Belém, que faço questão de publicar na íntegra aqui no nosso blog. Leiam.

Dayse, Giselle, Lene e Carmen durante o evento em Belém

"Mais uma vez gostaria de parabenizar a excelente iniciativa do SINDMAR na sua continuidade em relação à série de Seminários que tem realizado em alguns estados do Brasil. Como sindicalista e esposa de oficial mercante, me senti honrada mais uma vez em participar de mais um evento deste porte que ocorreu em Salinas no Pará e que apresentou um alto nível de informação, receptividade e conscientização.

Todos os palestrantes (Severino, Areias, Braga, Darlei, Marco Aurélio, Edemir, Laura, CLC Jones e Válido) estão de parabéns pelos temas abordados, temas estes de grande relevância para o trabalhador(a) marítimo(a). Tenho a certeza que os participantes saíram de lá não apenas satisfeitos com os conhecimentos adquiridos em relação à realidade do marítimo brasileiro, como também admirados pela estrutura do Sindicato que os representa e com a forma abrangente com que este sindicato atua, tanto nacional como internacionalmente em sua luta pelos direitos do trabalhador marítimo.

Minha certeza é que para muitos que não conheciam  realmente o SINDMAR e sua importância e luta, saíram de lá com outra mentalidade e com certeza farão o papel de divulgar e incentivar  aqueles que ainda hoje têm dúvida quanto a se sindicalizar o não.

Parabéns também a delegacia do SINDMAR em Belém pela organização e logística muito bem preparada por seu staff.

Para todos os participantes meus parabéns. Para aqueles que, de uma forma irresponsável e até mesmo desqualificada, tem colocado notas na Internet e em blogs de caráter duvidoso, degradando com palavras chulas e ofensivas  o X Seminário Marítimo proporcionado pelo SINDMAR no Pará, não precisamos (me incluo por ter sido participante) dar respostas, o êxito e o sucesso do mesmo falam por si só. 

Saudações Marinheiras".

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Blog Mulheres Mercantes apoia nota de repúdio de professores do Ciaba contra blog irresponsável

Como não repudiar? Como não se indignar?

Será que essa gente sabe o significado da palavra bacanal?

Para aqueles que gostam das respostas na internet uma boa definição feita pela wikipédia:

Orgia ou bacanal (em alusão ao antigo ritual pagão bacanal) é a prática sexual com diversas pessoas. Entende-se que isso possa ser considerado com 5 ou mais indivíduos, uma vez que com 3 convenciona-se chamar de ménage, com 4 swing.

Pois bem, leitores e leitoras do blog Mulheres Mercantes, foi assim que um grupo de inconsequentes definiu o evento realizado neste último fim de semana em Belém-PA. Vocês acreditam?

Não sendo o bastante tentar denegrir a imagem da única instituição que representa os marítimos, os donos de um blog na internet resolveram baixar o nível e atacar a todos que, por direito, participaram de um seminário promovido pelo SINDMAR, usando esta conotação absurda: BACANAL.

Caracterizaram um evento sério, em que lá estavam senhores e suas esposas, mestres e alunos, homens e mulheres de bem, alguns que deixaram suas casas e família para se dedicar em aprender e a transmitir conhecimento.

Atrás de computadores e teclados é fácil demais se esconder.

Porém eu, Laura Teixeira, Marítima, Mulher, Filha e futura mãe, não aceito que meus pares sejam insultados desta forma, tão pouco a mim que também participei deste evento.

O blog das  MULHERES MERCANTES não baixará o nível em discussões sem fundamentos e nem dará ouvidos ou voz para aqueles que nem sequer possuem respeito pelo próximo. Antes de sermos Marítimos ou o que quer que seja, somos cidadãos e temos o direito a respeito.

O Blog das MULHERES MERCANTES está oficialmente apoiando a nota de repúdio divulgada pelos professores do CIABA e deixa este espaço aberto para todos aqueles que tenham se sentido ofendidos, assim como eu, com tal inverdade e deselegância divulgada pela internet por um grupo de irresponsáveis.

"Bacanal dos Adrianos", pintura de Ticiano, do século XVI

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Repúdio a texto de blogueiro

Um blog patrocinado por armadores publicou um texto com acusações vulgares sobre o 10º Seminário do SINDMAR, realizado nos dias 13,14 e 15 de maio em Salinópolis, no Pará. Eu também participei (ver post abaixo). O nível das acusações provocou revolta em cinco oficiais mercantes, professores do Ciaba,  presentes ao evento, que divulgaram uma nota de repúdio. Destaco um dos trechos:


"Infelizmente esse desenvolvimento de caráter nem sempre segue rumos seguros em mares e ventos favoráveis e estamos, num piscar do tempo, beirando o limiar da vida que a natureza nos concedeu a sermos, não só como pessoas físicas, mas também nossas famílias (esposas, filhos e filhas), expostos ao infame e degradante comentário de estarmos participando de BACANAIS".


Após receber a nota, o presidente do SINDMAR, Severino Almeida,  divulgou uma mensagem no site do sindicato, mas avisou que o assunto não será divulgado na revista da entidade. O trecho abaixo diz tudo:


"No entanto, instruí, também, que não a divulgássemos em nossa revista UNIFICAR, pelo receio de mostrar ao setor, em um veículo pleno de reconhecimento quanto à expressão que possuímos como profissionais, uma comprovação dispensável de existência, em nosso meio, de elementos de tão baixo caráter – tanto em termos de autoria, como de disposição de divulgar o que sequer deveria existir".


A nota e a mensagem podem ser lidas na íntegra no site do SINDMAR. Para ler é só clicar aqui.

10º Seminário do SINDMAR em Belém: a vez das jovens mulheres marítimas


De sexta a domingo da semana passada participei do 10° Seminário Regional promovido pelo SINDMAR, em Belém. O encontro bateu recorde de participantes e teve um público bastante jovem. Pena que mais uma vez não contamos com a presença das marítimas associadas.


Velhos lobos do mar, jovens alunos, experientes marítimos, recém-formados, mestres, esposas, filhos, netos ... Foi bem diversificado o público do seminário.


Num clima de muito interesse e com muita participação de todos, foram três dias intensos de informações e ajudou a muitos melhorar a visão sobre o Sindicato e a outros tantos entenderem o cenário em que estamos inseridos.


Minha participação foi apresentar ao público a visão da mulher marítima.


Selecionei alguns depoimentos e fotos das alunas que lá estavam. Parabéns a todas. Mais uma vez foi uma experiência muito boa aprender mais com cada um de vocês.


“Sempre achei que as mulheres, por serem uma das mais discriminadas, seriam as que mais buscariam seus direitos. E de todos os assuntos abordados, o que mais me chamou atenção no seminário do SINDMAR foi a falta de interesse das mulheres na ação sindical. É preciso nos organizar e buscar que nossas reivindicações sejam ouvidas. Nós precisamos parar de achar que o mundo é assim e não vai mudar. Não vamos nos acomodar. Vamos melhorá-la. Seja proativa, mulher. E tenha orgulho de ser uma MULHER MERCANTE” (Bruna Marreiro).

“Com essa oportunidade de participar desse seminário promovido pelo SINDMAR, foi possível compreender assuntos diversos que são de extrema importância para nossa vida profissional. Principalmente saber detalhes dos acordos coletivos de trabalho, a RN 80, a RN 72, previdência social (aposentadoria dos marítimos), entre outros. Destaco a palestra da oficial Laura Teixeira, que abordou a relação das mulheres mercantes brasileiras. Nos fez refletir e perceber o quão importante é o ingresso e a participação de nós, MULHERES,  no sindicato para auxiliar nos objetivos e na nossa vida social” (Íris Assunção).

“O seminário do SINDMAR foi uma experiência muito rica de conhecimento sobre os direitos da nossa categoria, destacando a importância da participação da mulher marítima, que, infelizmente, ainda não percebeu o quanto sua atuação é essencial” (Priscyla Marques).

“O seminário oferecido pelo SINDMAR com certeza esclareceu muitos assuntos anteriormente mal entendidos e outros até desconhecidos. Foi importante para saber o que se passa na realidade e as palestras abriram meus olhos. A atuação do SINDMAR, seus objetivos e métodos de trabalho, foram expostos de maneira clara e objetiva, ajudando-nos a compreender suas ações, já que muitas vezes, seja por falta de informação ou informações errôneas, forma-se uma idéia completamente diferente. Crescemos em conhecimento e fomos ´bombardeados` para termos coragem e atitudes, a fim de lutarmos pelos nossos direitos e não ficarmos alienados da real situação” (Jamila Marques).

“Um seminário muito interessante para esclarecer vários pontos a serem obedecidos na nossa profissão, como não esquecer que o interesse coletivo é sempre maior, suplanta e deve abranger o interesse individual. A questão da mulher marítima, carente de atenção pelas mesmas, assusta por querer seguir carreira e ver que isso está longe de mudar.  No geral foi muito proveitoso e mudou bastante a visão que eu tinha de qual era a serventia do sindicato e qual importância para nossa classe” (Livia Vasconcelos).

“Antes da minha participação no seminário do SINDMAR, eu não via muitas saídas para os problemas que me preocupavam bastante como mulher marítima, como, por exemplo: a gravidez, o estabilidade profissional, o reconhecimento e a carreira. Porém, hoje saio desse seminário com uma visão renovada e bem mais tranquila, pois agora sei, com certeza, que estou ascendendo a uma profissão que me dará, além de estabilidade, o mesmo reconhecimento e igualdade do sexo masculino, devido à forte busca do sindicato pelos interesses da mulher marítima” (Andrezza Mara).