sábado, 9 de julho de 2011

Hildelene, primeira e única mulher a comandar um navio no Brasil, é destaque em revista

Oi gente

Gostei tanto da matéria da Hildelene Lobato no site da piauí (ver post abaixo) que comprei um exemplar da revista. Como sei que o site publicou apenas um trecho, que a revista não é fácil de encontrar em bancas e que muitos estão embarcados, resolvi destacar alguns trechos da matéria para vocês lerem.

O texto descreve durante 23 dias sua rotina de comandante do navio-tanque Carangola, que tem 22 anos e foi construído num estaleiro do Rio de Janeiro. Começa contando que Hildelene é “a única mulher a comandar um navio-tanque no Brasil”, que “é formada em ciências contábeis pela Universidade Federal do Pará”. Diz que “ninguém em sua família singrou mares e ela só se apresentou no concurso público para incentivar o irmão a entrar para a Marinha”. E que “Hildelene já passou seis vezes pelo Estreito de Magalhães e, agora mesmo, largou o cachorro e o papagaio em mãos da sogra para viajar”.

A seguir alguns trechos que decidi destacar:

“Faço parte da primeira turma de mulheres da Marinha Mercante brasileira, na qual ingressei através de concurso público. Apesar de já terem passado 14 anos, lembro bem daquele concurso no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar, em Belém. Além de provas de matemática, física, inglês e português, havia uma etapa final que consistia em dois testes físicos: corrida e natação.Fiz prova para incentivar meu irmão a entrar para a Marinha, só que ele foi eliminado na primeira etapa. Passei para a segunda etapa, e, quando chegou a terceira, o desafio parecia intransponível: eu não sabia nadar e nunca tinha participado de nenhuma corrida. Foi no sufoco que aprendi a nadar em 15 dias e cheguei à frente na corrida. Como prêmio, passei a fazer parte da equipe de atletismo”.

“E lá vamos nós de novo para Coari. Na saída de Manaus embarcou uma marinheira. Confesso que ainda não estou acostumada a trabalhar com essa quantidade de mulheres a bordo: uma comandante, uma oficial de náutica, uma enfermeira, uma marinheira, duas praticantes de máquinas, uma de náutica e, na chegada a Manaus, embarca mais uma praticante de náutica, totalizando oito mulheres. Lembro que quando entrei na escola (em 1997) éramos somente oito mulheres e, a bordo dos navios, quando havia, eram no máximo duas por embarcação. Nossa guarnição é composta por três marinheiros de convés, dois marinheiros de máquinas e cinco marinheiros auxiliares. E agora, pela primeira vez, temos uma mulher na guarnição”.

“O calor me fez lembrar de uma docagem (manutenção do navio) no Bahrein. Quando cheguei ao estaleiro, sob um calor de 50 graus, coloquei meu macacão e fui para o convés verificar o andamento dos serviços. Vi aquela diversidade de indianos, nepaleses e árabes, e percebi que todos pararam para me observar, pois não era comum ver uma mulher como imediato em navios e, muito menos, dando ordem aos homens a bordo”.

Um comentário:

  1. RÁDIO APERIPÊ - AM
    Emissôra oficial do govêrno do estado de Sergipe
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    SCRAP DE LETRA DE MÚSICA POPULAR

    No, Rio colorido pelo sol,
    Há morena na praia ...

    E o povo, na boate ou gafieira,
    Esquece da segunda--feira,
    Nesta cidade formosa ...

    @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
    O
    [ ] SCRAP DE ALGO:

    ... mesmo que o presidente J.B.Figueredo, houvesse em seu govêrno defendido, quota na execução de composição musical em programação de rádio e tv, numa equivalência a não deixar os autores nacional na desvantagem. Embora sendo pública, para manter uma programação no estatus atual, a mesma quase parou. Mas antes tarde do que nunca. ...

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