Fazer uma tatuagem não é decisão fácil, pelo menos não foi para mim. Tive que pensar muito no desenho, passei anos e anos pesquisando, mudei mil vezes de ideia de onde fazer, o que fazer, com quem fazer; e, enfim, resolvi me aventurar.
Procurei algo ao meu estilo, nem tão agressivo e nem tão delicado. A minha tatuagem pode até ser agressiva, admito, devido ao tamanho e ao desenho, mas a minha primeira e única tatuagem representa muito do que eu sou.
A minha tatoo de dragão
Sempre me perguntam: "doeu?". E respondo: doeu muuuuuuuuito, não é fácil. Só quem fez, sabe do que estou falando. Mas também sabe a satisfação que é exibir a tatuagem por aí.
Antigamente se recriminava muito o uso da tatuagem. Na época dos meus pais, então! Deus me livre! Eu estaria deserdada. Mas hoje em dia não é mais assim. Graças a circulação de informação pela televisão e por outros meios de comunicação, como a internet, a tatuagem vem atingindo todas as camadas dos povos de todo o mundo, sem distinções.
Tenho muitas amigas que têm tatoo. Algumas me mandaram fotos, cada uma com sua história especial, seus motivos, suas razões. Mas, particularmente, quero contar sobre uma delas. Julie, essa pessoinha que vocês verão na foto abaixo.
Julie
Julie se formou comigo no CIABA. Sempre fomos muito amigas, mas, depois que começamos a embarcar, nos afastamos por não estarmos viajando na mesma empresa. Porém, alguns anos depois, ela começou a embarcar em Vitória, cidade onde vivo hoje. Logo que nos reencontramos ela viu que eu estava terminando minha tatuagem e adorooooooooou... Ela já possuía duas tatoos, mas bem menores que a minha, e, claro, com um significado especial para cada uma.
Uma das primeiras tatoos de Julie
Mas Julie não se contentou e resolveu fazer mais uma depois de ver que sua amiga foi tão corajosa ao fazer uma tatoo tão grande.
Aiaiai... Assim, poucos meses depois, ela me ligou:
“Amiga... fiz outra tatoo, do tamanho da sua”.
Juro que não acreditei, pedi uma foto para provar. Era verdade. Louca!!! Adorei que ela teve coragem. Mas quando ela me ligou foi só a primeira sessão de várias que ainda faria. Mas como ela passou pela dor da primeira e não reclamou, imaginei que ela aguentaria as demais numa boa, mesmo sendo esguia demais.
Os meses se passaram e Julie me ligou de novo:
“Amigaaaaa... como você conseguiu? Que remédio você tomou? Doi muuuuuuuuito.....”.
Dei muita risada, muita mesmo... Disse para ela:
“Aiaiai, amiga, você acha que é fácil ser Laura?”.
Enfim ela terminou a linda tatoo dela e mandou esta foto para postar aqui no Blog.
Julie tomou coragem e fez uma tatoo maior
Tenho orgulho da minha tatoo e não vai ser ela que vai caracterizar o tipo de pessoa que sou ou o meu caráter. Se você está pensando em fazer uma, pense bem. Doi e é para sempre. Além de doer, quando se faz uma grande assim como a minha, coça muitooooo quando está cicatrizando. E isso ninguém me avisou!
Mandem fotos de suas tatoos. Tenham orgulho delas.
Ah, quando estava terminando de fechar este post, recebi mais uma foto de uma amiga tatuada. Foi a Rose quem mandou - aquela que escreveu mais abaixo sobre o casamento dela. Depois de tanto sacrifício e aventura para casar, Rose decidiu eternizar o amor pelo marido ... numa tatoo.
Nos pés de Rose a prova do amor eterno pelo marido
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