quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mesmo com mestrado mulheres ganham menos do que homens

Oi, geeeennteeeeeeee! Vejam que texto interessante recebi do nosso colega Edson Areias. É um absurdo que esse tipo de coisa continue acontecendo. Puro preconceito, puro desrespeito. Mas é sempre bom lembrar que, apesar de a pesquisa abaixo demonstrar que as mulheres continuam em média recebendo menos do que os homens para trabalhos iguais e com a mesma responsabilidade, na Marinha Mercante isso não acontece. E isso não ocorre à toa e de graça. Mas sim, no nosso caso, à existência de elevado número de Acordos Coletivos de Trabalho que não distinguem gênero nos contratos de trabalho. Geram ainda um cenário no mercado de trabalho impossível de ser ocupado com remunerações diferentes independente do gênero de quem trabalha. É disso que a gente tem que se orgulhar.



Mulheres com mestrado ganham menos do que homens com a mesma titulação
Mariana Tokarnia - Agência Brasil - 22/04/2013 - Brasília, DF

Imagem ilustrativa tirada da internet

O número de mulheres com mestrado no Brasil é maior que o número de homens com a mesma titulação. Elas representam 53,5% dos mestres no país e eles, 46,5%. No entanto, em termos de remuneração, as mulheres ganham em média R$ 5.438,41, 28% a menos que os homens, que recebem R$ 7.557,31. Os dados foram divulgados hoje (22) pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) no estudo Mestres 2012: Estudos da Demografia da Base Técnico-Científica Brasileira.

Segundo o estudo, que utiliza dados do final de 2009, as mulheres têm uma participação maior (71%) nas áreas de linguística, letras e artes. Na área de ciências sociais aplicadas, onde a remuneração é maior, as mulheres representam 43,2% dos empregados. Na segunda área de maior remuneração, as engenharias, as mulheres têm a menor participação relativa entre os empregados, 27,9%.

Os números mostram que, dentro de uma mesma carreira, ocorre diferenciação. Nas engenharias, homens com mestrado ganham em média, R$ 8.430,18. As mulheres com a mesma formação e carreira, recebem em média, R$ 6.133,98. Em linguística, letras e artes, carreira em que são maioria, as mulheres recebem em média R$ 4.013,87 e os homens, R$ 4.659,60.

Um dos fatores para essa diferença salarial, explica a coordenadora técnica do projeto, Sofia Daher, assessora técnica do CGEE, é que existem `menos mulheres em cargos de confiança, nos quais os salários são maiores`.

A diferença aparece também entre as regiões. `Em 2010, a remuneração média mensal dos mestres que eram mulheres era 44% menor do que a dos homens nas regiões Sudeste e Sul. Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, a diferença era respectivamente 38% e 37% enquanto que na Região Norte era 18%`, diz o estudo.

`A diferença de remuneração por gênero é algo que temos que pensar e melhorar. A educação corrige uma parte, mas não corrige totalmente a distinção que está na sociedade`, diz o presidente do CGEE, Mariano Laplane. O mesmo, segundo ele, se aplica para a população negra.

Os brancos, que correspondem a 47% da população, representam 80% dos mestres e doutores. Os pardos, que são 42% da população, representam 16% dos mestres e 12% dos doutores. Os negros são 8% da população, 3% dos mestres e 2% dos doutores.

Em dados gerais, de 1996 a 2009, a formação de novos mestres cresceu 10,7% no país. O Distrito Federal é a unidade federativa com maior número de mestres por habitante, 5,4 mestres por mil habitantes entre 25 e 65 anos de idade. Cerca de 43% desses profissionais atua na área de educação. A titulação oferece um aumento de salário - mestres recebem 83% a mais que graduados e doutores 35% a mais que mestres.

`O mestrado é um treinamento rápido, de dois anos, que atende a uma demanda maior que o doutorado. O mestrado atende a uma demanda do setor produtivo da nossa economia. Temos conseguido expandir a etapa de ensino para regiões mais carentes, para formar mão de obraqualificada`, diz Laplane.

sábado, 13 de abril de 2013

Site de Universidade reproduz post do blog das Mulheres Mercantes

Oi geeeennteee, olha que legal. O site da Universidade do Vale do Itajaí reproduziu um post publicado aqui no nosso blog das Mulheres Mercantes.


Quem quiser ver na íntegra, é só clicar aqui.