segunda-feira, 27 de junho de 2011

"E tudo começou num táxi espremidinho" é a segunda história premiada no concurso do blog das Mulheres Mercantes

Oi, geeeennnteeeee
Agora é pra valer. O povo escolheu e o texto "E tudo começou num táxi espremidinho", de Charlene Dantas, ficou com o segundo lugar no nosso concurso (leiam os textos na íntegra e vejam os prêmios em posts mais abaixo). "Senhor e Senhora Simões", de Elaine Simões, ficou com a terceira colocação. Em breve combino com vocês como enviar os prêmios. Valeu. Em breve farei novas promoções.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Beijinho na ponta do nariz" vence concurso do blog das Mulheres Mercantes


Natally Campelo, com a história "Beijinho na ponta do nariz" (leia o texto mais abaixo), foi a vencedora do primeiro concurso do Blog das Mulheres Mercantes, na homenagem do Dia dos Namorados. Vou combinar com a Natally a forma de entregar o prêmio. Como houve empate no segundo lugar decidi fazer uma nova enquete para que a decisão do segundo e terceiro lugares seja dos próprios leitores do Blog. Participem, votem.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

As Mulheres Mercantes e suas histórias de amor: vote


Oi geenteeee

Abaixo estão as três melhores histórias que selecionei. Quero a ajuda de todos para escolher as melhores classificadas. Durante essa semana vocês poderão votar na sua história preferida, quantas vezes quiserem. 

Na próxima segunda-feira divulgo o resultado.

Aqui do ladinho terá um enquete! Deem uma olhadinha e participem, por favor.

E vocês meninas que estão concorrendo aproveitem, votem e peçam a tooooooooodos para votarem na história de vocês!!

Boa sorte, meninas.

Beijinho na ponta do nariz, por Natally Campelo


"Oi Laurinha

Vim contar a minha história que, por sinal, o Blog das Mulheres Mercantes já conhece um pouquinho; é sobre eu e meu noivo (rs). Mas vamos lá....

Conheci meu noivo Diego em outubro de 2004, na ida para Belém para fazer o teste da EFOMM. Durante a viagem conversamos muito sobre os nossos "atuais" que agora são ex (rs). Que não dava mais certo pois ambos eram muito ciumentos (meu ex e a ex dele). Eu estava tentando dar conselhos ao Diego para ele não acabar e tentar mais uma vez.

Mas, graças a Deus, ele não me ouviu e ... acabou (rs).

Em dezembro começamos a trocar msg pelo celular, mas ele foi passar o final de ano no Sul e a gente se afastou. Entre essas mensagens no final ele sempre dizia “BEIJINHO NA PONTINHA DO NARIZ”. Então eu respondia: “Quando chegar eu beijo”.

Pois é, ele retornou a Recife e não me disse. Eu estava no apartamento de uma amiga que ele sabia muito bem onde era. E foi bater lá sem eu saber que ele estava indo.

Simplesmente apareceu no prédio e mandou uma mensagem: ”Desce e vem me dar um beijo”.

Meninas eu fiquei branquinha sem saber o que fazer. A mãe da minha amiga gritou comigo e disse: “Desce agora e lasca um beijo nele”. E foi isso que eu fiz.

Dois dias depois fomos para a EFOMM fazer a adaptação. Não tivemos nenhum contato. Então, eu pensei: BABOU!. No nosso primeiro licenciado não pude sair, mas no segundo eu fui ao shopping com a turma e lógico ele estava lá. Ao sentar à mesa da praça de alimentação, ele ficou do meu lado. Viu que eu estava com frio, me deu um abraço e a gente se beijou na frente de todos. Ninguém  sabia de nada. Foi surpresa para todos. Mas eu fiquei tão nervosa com esse beijo que derramei um copo cheio de suco de laranja na calça dele.

Que vergonha!

A partir dali ficamos. Em seguida veio o Carnaval. Fomos para Mosqueiro no Pará. No primeiro dia fui assaltada. Levaram a minha roupa e a da minha amiga do varal. A roupa era novinha (deixei a melhor para sair com ele). Foi justamente essa que levaram. Fiquei tão arretada que no dia seguinte voltei para Belém junto com essa amiga e o noivo dela. O Diego voltou comigo. Pegamos um ônibus lotado. Eu, chateada por causa da roupa, sem dinheiro, em pé, com a mochila pesada. Resumindo: me senti terrível naquele dia. Mas, justamente, nessa hora do ônibus, o Diego me pediu em namoro. Eu em pé e ele me pedindo em namoro. Eu disse: Você está tirando onda, né?. E ele: “Não”. Aí eu ri. Ele me disse: “Só vou falar mais uma vez e não vou pedir mais. QUER NAMORAR COMIGO?”.

Fiquei com medo. E se ele estivesse falando a verdade que não iria me pedir mais? Respondi logo QUEROOOOO (rs). Ali eu esqueci de tudo. E em seguida alugamos uma kitnet para passarmos o fim de semana sem ser na escola (rs).

Isso foi em 2005. Em 2006 e 2007 ficamos na mesma sala; somos de náutica. Em 2008 praticamos juntos. Em 2009 éramos oficiais e continuamos embarcando juntos em cabotagem. Em 2010 no final do ano fomos para offshore e embarcarmos juntos. Em 2011 continuamos em offshore e estamos embarcando juntos. Em 2012 será o nosso CASAMENTO marcado para janeiro (rs).

Hoje estamos numa ótima fase, montando nosso apartamento e programando o nosso casamento. Até porque só faltam seis meses. Estou muito feliz ao lado dele. Seis anos e cinco meses juntos. Oro a Deus que dure a nossa vida toda. Eis um pouquinho da minha história (rs).

Xero Laurinha.

ps: Laurinha só me confirma se você recebeu meu email. QUERO GANHARRRRRRR".

Senhor e Senhora Simões, por Elaine Simões


"Laurinha,

Vou resumir um pouco, pois a história é longa. Dá para escrever um livro se eu quiser (rs).

Minha história de amor começa na minha praticagem. Embarquei no NT Diva, como praticante de náutica. Na época estava um troca-troca de comandante, até que veio o CMT Walter Simões a bordo. Quando nos conhecemos foi ódio a primeira vista (rs). Mas o tempo foi passando e surgiu uma grande amizade. Éramos confidentes um do outro, e, com o passar do tempo, nos vimos muito apaixonados. Mas não tínhamos coragem de falar um para o outro sobre esse novo sentimento.

Até que um dia criamos coragem de nos declararmos. Foi muito difícil ter que assumir nosso amor. Na época, a empresa não permitia casais a bordo e ficamos com receio do que a tripulação poderia achar disso tudo.

Minha praticagem acabou. Fiquei ainda com medo de que a relação não fosse dar continuidade, mas ele me ligou e pediu para que eu fosse para Salvador. Adiei até a assinatura do contrato para me efetivar a empresa (rs), mas valia tudo por esse grande amor. Fui para o navio e assumimos diante de toda tripulação. Todos ficaram muito felizes, mas ainda tivemos muitos problemas pela frente. Algumas pessoas não aceitavam a nossa relação, mas demos a volta por cima.

Ficamos noivos em Vitória, no shopping, e, em janeiro de 2007, nos casamos em Cabedelo/PB. Longe de toda a família, pois a bordo disseram que lá se casava em dois dias. Quando chegamos lá descobrimos que era mentira, que se casava em 8 dias (rs).

Tivemos que casar em Cabedelo porque o tempo que ficávamos embarcados era muito longo. Às vezes ficávamos oito meses embarcados e 30 dias desembarcados. Era muito difícil marcar uma data certa. Então, no dia 17, me tornei a Sra. Simões. Reunimos alguns amigos, marítimos, que moravam em Cabedelo e comemoramos nosso casamento.

Em setembro de 2010, nasceu o fruto desse nosso amor, Pietro, que hoje é nossa razão de viver. Estamos juntos há sies anos e casados há quatro; e ainda muito apaixonados. E nesse dia dos namorados vamos curtir o primeiro dia dos namorados a três, nós dois e nosso filhinho.

Nós ainda vamos nos casar no religioso, sendo que estamos esperando nosso filhinho completar dois anos para ele ser o nosso Pajem e levar as alianças.

 Vamos ver se eu ganho (rs).

Bjsssssssssssssssssssss".

E tudo começou num táxi espremidinho!, por Charlene Dantas


Meu nome é Charlene Dantas e conheci o amor de minha vida ainda quando estudava na EFOMM. Somos da mesma turma do CIABA - 2004.2. Ambos oficiais de náutica. Sou de Campo do Brito, no Sergipe, e Weider Serafim, minha alma gêmea, de Picos, no Piauí. Apesar de ele sequer tocar no assunto, comecei a perceber que o sentimento era recíproco. No início, nada sentíamos um pelo outro. Passou-se o primeiro e quase todo o segundo ano, nos relacionamos com outras pessoas e nem me dei conta de que o meu destino estava bem ali diante de meus olhos. Começamos a estudar na mesma sala de aula desde o início do segundo ano. Ele era muito brincalhão,  mas, ao mesmo tempo, tímido. Essas brincadeiras em sala nos intervalos de aula iam se tornando cada vez mais rotineiras. Com isso, nos tornamos  amigos.

E, de repente, sem que eu percebesse, essa amizade foi ficando colorida. Meus olhos brilhavam de alegria só em vê-lo passar. Apesar de ele sequer tocar no assunto, comecei a perceber que o sentimento era recíproco. Trocávamos olhares constantemente e não podíamos ficar mais longe um do outro. Começamos a sair  juntos com nosso grupo de amigos, que era o mesmo, para as famosas casas de shows onde a música principal eram o brega e o  forró. Nunca dançávamos juntos ou ficávamos muito perto um do outro.  Começamos a trocar olhares cada vez mais calorosos e apaixonados, mas nem um dos dois tinha coragem de chegar para o outro e falar sobre o assunto.

Até que certo dia, no final do segundo ano, mais precisamente em dezembro de 2003, fomos a uma festa na casa de show  “Sala de Reboco”, com nossos costumeiros amigos de batalha.  E lá, ele começou a beber, ficou mais solto, e foi aí que teve a coragem de me chamar para dançar. Dançamos, conversamos sobre assuntos diversos, mas nada de falarmos sobre nós. Chegou a hora de voltar para o quartel e eu me entristeci mais uma vez. Fiquei pensando se eu não estava equivocada em pensar que ele estava atraído por mim. Viemos todos embora num único táxi, espremidos, e nós dois, juntinhos um do outro.

E foi ali, naquele táxi abençoado, que, sem eu esperar, ele me beijou. A partir daí não precisava mais de palavras. Começamos a namorar. Veio a formatura e com ela o impasse: como seria agora nossa vida a dois, já que 800km nos separava?

Depois de muita luta, conseguimos fazer a praticagem no mesmo navio. Já na função de segundo piloto, também conseguimos ficar no mesmo navio. Porém, o destino mais uma vez nos separou, colocando-nos em navios diferentes durante cinco longos meses. O pior é que esses navios nem sequer passavam um pelo outro. Nesse tempo, não deu pra se ver de jeito nenhum. Foi a pior fase do nosso relacionamento. A distância nos deixou tristes, desanimados e pensativos de como seria nossa vida separados se isso continuasse. Contudo, novamente a fé e o amor falaram mais forte e conseguimos voltar para o mesmo navio e, desta vez, definitivamente. Noivamos e, depois de mais de cinco anos juntos, resolvemos dar o passo mais importante de nossas vidas: o casamento. Em janeiro de 2009, realizamos o enlace matrimonial que mudou totalmente nossas vidas. Desde, então,moramos em Aracaju. Fruto do nosso amor, nasceu Yasmin Vitória, hoje com um ano e nove meses, a flor mais linda do nosso jardim. Graças a nossa profissão, ao imenso mar e ao nosso criador é que somos hoje uma família unida e feliz.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dia dos Namorados. Conte sua história de amor e ganhe um brinde

Acho que todos já estão sentindo o clima de amor no ar, não é? No ar ou no mar? (rs)

Pois bem. Domingo é um dia muito marcante para todos os casais, o DIA DOS NAMORADOS.

E o Blog das Mulheres Mercantes não poderia deixar passar esse dia em branco. Por isso, resolvi promover o post “Declare seu amor no Blog da Laurinha”.

Irá funcionar assim: vocês têm ate sábado dia 11/06/11 para me enviarem suas histórias de amor. Se você namora, já é casada (o), tá de rolo, ficando, ficando escondida (o), tanto faz, não importa. É só me enviar sua história via email que as três melhores serão publicadas no Blog e receberão um presentinho da Laurinha.

Lógicoooo que um dos dois, tanto faz o homem ou a mulher, tem que ser marítimo, né?

Então capricheeeeeem muito nos detalhes românticos e emoções. Mandem fotos se quiserem. E aqueles que estão escondidinhos podem mudar o nome  na história para não revelar o segredinho, tá?

Estão aqui os presentinhos que vocês estarão concorrendo. Quem ganhar combinaremos um jeitinho de vocês receberem em casa.


Mande sua história para o email do blog: mulheresmercantes@gmail.com


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tempestade no mar

Recebi do meu amigo Comandante Gondar, que, assim como eu, é amante e respeitador do mar. São farois da costa francesa que orientam os navegantes. À noite, as ondas gigantes cobrem  a luz do farol prejudicando a identificação.