quinta-feira, 31 de março de 2011

Blogueira nova no pedaço. E futura oficial de máquinas


Ganhamos mais uma companheira blogueira: Duda Galvão. Ela escreveu um comentário  em nosso Blog e nele divulgou que começou essa semana a paixão de escrever e “blogar”.

“Atualmente, sou aluna do primeiro ano da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, estudando para ser futuramente oficial de máquinas, longe de casa, sustentada por um sonho, que está se realizando. A minha vida se volta ao mar, e nele vou firmar minhas novas raízes.” Assim ela se apresenta em seu blog, Sonho Mercante.

Está aí mais um canal para aquelas que têm curiosidade de saber o que se passa com uma aluna recém-entrada na Escola de Formação  de Oficiais da Marinha Mercante – EFOMM.
Boa Sorte Duda, sucesso!


Duda
A mensagem que deixou aqui no nosso Blog

E o novo blog Sonho Mercante

10.000 visitas

Valeu, geeeeennnnteeeeee!!!

terça-feira, 29 de março de 2011

Bebê a bordo: o "Pancadinha" chegou!


O pai orgulhoso que vocês observam abaixo é Valdivino Jr, meu colega de turma. Há alguns meses ele nos enviou uma solicitação sobre licença paternidade e hoje, cheio de orgulho, me mandou a foto da razão de sua preocupação. "Pancada" como é mais conhecido entre nós, maritimos, me mandou um depoimento emocionante de como foi este momento.

O CMT Pancadinha presta continência a todos

José Augusto Costa e Silva nasceu sábado, 26 de março de 2011, às 07h43, com 3,5kg, 50 cm...
Com certeza o dia mais feliz da minha vida. Foi muito emocionante vê-lo nascer; e só agora a ficha caiu. Quando ele nasceu, soltou aquele berreiro. A pediatra deu os primeiros cuidados e ele ainda continuava a chorar. Quando eu cheguei perto e falei que o papai estava com ele, ele parou de chorar no mesmo instante. Me reconheceu naquele momento...

Foi uma emoção e tanto esse primeiro contato. Não há palavras para descrever. Agora é só alegria e noites sem dormir! (rs). A partir desse momento eu tiro o serviço da madrugada com ele.

Beijo e parabéns pelo blog.
Depois mando uma fotinha dele no quartinho, com tema de navio: marítimos, timão, âncora...



sexta-feira, 25 de março de 2011

Bate-papo via MSN - 1: Vanessa Oliveira, guerreira, vaidosa e apaixonada pela Marinha Mercante

Vanessa Oliveira é uma das meninas que faziam parte de uma turma mais antiga que a minha na escola. Ela passou, assim como eu, por uma mudança drástica: o fim do período de quatro anos de curso. Nessa conversa através do MSN, ela conta um pouco da sua trajetória até hoje na Marinha Mercante, onde tem a função de Imediata.

Vanessa: "Só trabalhei com excelentes profissionais"

Como você conheceu a Marinha Mercante?
No Colégio Militar. Meu pai foi transferido para a Fortaleza em 2009 quando entrei no Colégio. Assim tive conhecimento dos concursos militares.

Mas você tinha em mente outro curso ou pensava apenas na Marinha Mercante?
Sim, estava me preparando para fazer Odontologia, mas não cheguei a prestar vestibular. Em novembro de 2000 recebi o resultado da aprovação na EFOMM. Em janeiro seguinte, quando seria o vestibular da UFC, eu já estava no período de adaptação em Belém.

E na escola, como você optou por náutica?
Foi a última turma. Escolhi náutica por me identificar mesmo com a área, apesar de que, no primeiro ano, ainda seja muito superficial o conhecimento entre os dois cursos.

Você embarcou primeiro em que empresa? Foi para um estágio?
Embarquei na Aliança. Fiz estágio de 20 dias no navio Lili.

E como oficial? Qual foi sua primeira empresa?
Fiz um ano de estágio na Transpetro, no NT MARTA. Lá fui praticante, segunda oficial e primeira oficial.

Você teve alguma experiência ruim? Algum tipo de preconceito a bordo?

Não, graças a Deus só trabalhei com excelentes profissionais. Tenho o CMT Anchieta como um exemplo de profissional. Ele foi meu comandante durante todo meu período na Transpetro. Além do mais, ele é cearense.

E no setor de offshore, quando começou?
Vim para cá em novembro de 2009, quando já não dava mais para aguentar tanto tempo a bordo. O regime de embarque 4 x 2 era muito sacrificante

Imagino. Ainda mais quando não tinha rendição certa, né?
Isso mesmo.

Qual é mesmo a empresa em que você trabalha no momento?
Assim que sai da Transpetro vim para a Bos. Estou há dois anos na empresa. Entrei como oficial de quarto e hoje estou no meu segundo embarque de imediato.

Que legal. Qual é o barco?
Far Swift.

E trabalha só com brasileiros?
Misto. CMT irlandês e chefe norueguês. 

Só tem você de mulher?
Eu e uma piloto.

Como é a relação com os estrangeiros?
Tranquilo. Todos moram no Brasil. Mas ainda resistem em falar português. Só o CMT fala sem problemas.

Já que você está casada, pode falar sobre planos de filhos? Como vê isso?
Estou casada há um ano. Não planejamos ter filhos, por enquanto. Acho que atualmente para uma mulher na Marinha Mercante a decisão de ter um filho é um pouco complicada. É aqui que existe a indecisão: continuar na carreira ou ter uma família.

Mas a gente sabe de histórias de meninas que conseguiram voltar para bordo depois de terem filhos. Você acha que conseguiria?
Não sei dizer. Tem que estar na pele, sentir realmente o que é ser mãe.

Você fez o curso de CCB?
Ainda não.

Pretende chegar ao comando?
Sim, não tenho vontade de largar minha profissão tão cedo. Ainda não tenho planos para isso.

Tem mais gente da sua família na Marinha Mercante?
Não. Só eu mesmo.

Você está morando em Fortaleza, né?
Sim.

Já viajou para fora do país pela Transpetro?
Passei um mês na Argentina fazendo docagem. O navio que eu estava tinha uma rota fixa. Só fazia o nordeste.

O que gostaria de falar ou mostrar para os leitores do blog Mulheres Mercantes? Alguma dica?
Não sei onde se encaixa, mas você pode colocar que jamais deixei minha vaidade de lado por estar em um navio. Sempre que tenho um tempinho vou em terra e passo o dia no salão. Volto renovada.

Tem academia a bordo? Você malha?
Sim. Tento sempre me exercitar na academia, renovando CDs, equipamentos. Às vezes, a rotina fica um pouco puxada. Tirar plantão de meia-noite às 6 da manhã não é fácil. E depois ir para a academia não dá. Mas sempre que possível estou lá.

Algo mais a acrescentar?
Que também não é fácil uma mulher passar ordens para homens; ainda mais bem mais velhos. Mas o espírito de equipe e humildade eu consigo passar para eles.

Ajuda o fato de ser mulher, né? Nós temos mais jeito, mais sensibilidade.
Eles passam os conhecimentos deles para mim; e vice versa.

Muitooooooo obrigada, Vanessa. Sei que seu depoimento aqui no Blog ajudará muitas meninas que estão com dúvidas e mostrará a todos uma visão da profissão feita por  uma mulher mercante cheia de ideais e amor pela carreira. Valeu mesmo.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ela é uma garota que, como eu, amava os Beatles e ama a Marinha Mercante

Pessoal: recebi o email abaixo de uma de uma das leitoras do blog, a Fernanda Melo, engenheira de produção, de 25 anos de idade. Faz alguns meses que tenho conversado com ela a respeito da profissão, e das dúvidas que ela tinha. Hoje, com orgulho, quero dizer que ela fará parte do quadro de Mulheres Mercantes...
Parabééééééééns, Fernanda. Seu esforço valeu a pena.

Fernanda: "Fiz minha escolha consciente"

"Sem talento algum para escrever, embora esteja certa de ter algo a dizer para motivar e incentivar outras pessoas, inicio o meu relato não com a frase de meu autor favorito, mas com um trecho que muito me chamou a atenção: "... Que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós." (Manoel de Barros).

E, por tanto encantamento, agora posso dizer que farei parte da Marinha Mercante.

Tudo se iniciou com meu fascínio pela engenharia. Passados alguns anos fui descobrindo novas vertentes da profissão. Enquanto meses e anos se passavam fui me tornando instável, com receio e medo do que me esperava num futuro próximo. O desânimo e a desmotivação começaram literalmente a arruinar a minha vida. Foi quando percebi que não era feliz com o curso que minha vida tomava e que não amava realmente a minha profissão. Ainda persistente no objetivo de me tornar engenheira, segui.

A dois anos de me formar eu ainda vivia a implorar esse amor, essa paixão pelo que havia escolhido e quando eu menos esperava numa viagem a uma cidade que jamais visitara. Estava ali a resposta da minha vida, tão clara, tão nítida e junto a ela todo o amor e encanto que sempre busquei.

Conheci os fundamentos da Marinha Mercante numa simples conversa e aquilo começou a fazer sentido para mim. Logo retornei à minha cidade e comecei a pesquisar e tentar entender o que não estava claro. Em buscas feitas na rede, onde compilava informações, deparei-me com severas críticas à profissão mercante. Críticas oriundas dos profissionais que há muitos anos enfrentam as adversidades de estar na classe. No entanto, nenhuma delas me fez desistir de tentar; afinal embarcar era um sonho.

Inscrevi-me no processo seletivo Ason e fui aprovada recentemente. Deixei minha cidade do interior de Minas rumo ao Rio de Janeiro. Nessa caminhada conheci algumas pessoas que foram de extrema importância para que eu pudesse concluir meu objetivo. Muitas dúvidas e se tornaram ainda maiores com o tempo e essas pessoas me acalmaram e me deram tranquilidade para continuar.

Deixo explícita minha sincera gratidão a André Jorge (oficial de máquinas), que me apoiou em tudo desde o primeiro contato, e ao Blog Mulheres Mercantes por prontamente sanar as minhas dúvidas mais urgentes.

Sabe-se bem como é estar longe de casa e dos momentos mais importantes que nossas famílias vivem sem nossa presença. Porém, fazemos uma escolha. E assim fiz a minha escolha consciente. Consciente de tudo que abrirei mão, de tudo que não poderei viver ao lado das pessoas que amo por determinado período de tempo. Enfim, há que se amar o que se dispõe a fazer! Agradeço a Deus por ter encontrado o que me motiva a viver!”.

terça-feira, 22 de março de 2011

Mulheres Mercantes no twitter

Ôi, geeeennnnteeeee: estamos no twitter também. Sigam o blog. O endereço é @mmercantes.

Mulheres a bordo: chega de preconceitos

Oi, geeeentee
Desculpem-me pela sumida, mas é que tive probleminhas técnicos (rs). Mas agora estou de volta e, com orgulho, quero mostrar um email que recebi da Juliana Almeida. Ela é uma de nossas leitoras e está na Marinha Mercante como condutora de maquinas. Disse que espera, em breve, fazer o curso para assumir como oficial de máquinas.
Ju, obrigada pelo email e desejo a você todo o sucesso do mundo! Eis a mensagem e o link para o artigo:
"Boa noite Laura;
Primeiramente gostaria de parabenizá-la pela iniciativa da criação do blog MULHERES MERCANTES. Muito legal. Com muitas informações e, melhor ainda, uma maneira de divulgar a inserção da mulher nesse mercado. Temos que acabar com esse preconceito de uma vez por todas. Trabalho embarcada há 2 anos e vejo que, apesar de muita luta, as empresas e até mesmo alguns tripulantes têm tentado resistir ao fato de aumentar o contingente de mulheres à bordo. Isso tem que acabar!

No que precisar de ajuda, estamos aí! Sou condutora de máquinas e já passei uns bocados por isso... Pretendo daqui no máximo um ano ser maquinista, assim que tiver tempo de embarque para cursar. Mas claro que depende de algumas outras coisas também.

Trabalho em um navio de bunker em Vitória, exercendo a função de chefe de máquinas. Inclusive estou enviando em anexo uma reportagem minha que saiu em um site internacional, de uma revista de AbuDabi. 

Para ler o artigo na íntegra é só clicar aqui.

Acharam muito interessante o fato de uma mulher exercer a função de chefe de máquinas em um navio. Conclusão: quiseram saber mais.O artigo está em inglês, mas acredito que para você não terá problema. Bom, qualquer coisa estamos aí!
Mais uma vez, parabéns pela iniciativa!
sds
Juliana Almeida
Chefe de Máquinas LN PONTA NEGRA"

sexta-feira, 11 de março de 2011

Marítimos e consumidores questionam os cruzeiros, informa jornal

Li no clipping do SINDMAR e reproduzo para vocês na íntegra.


Monitor Mercantil – Reportagem - 10/03/2011

Marítimos e consumidores questionam os cruzeiros
A todo momento, alardeia-se que a temporada de navios de turismo é um sucesso. Há dez anos, eram pouco mais de 100 mil passageiros, e, para a atual, que vai até maio, estão previstos 884 mil pessoas, em 20 navios, todos estrangeiros. Fala-se em entrada de dólares e gastos nos pontos de atracação, mas tudo é contestado. Aproveitando-se do frio no Hemisfério Norte - o que os obrigaria a ficarem paralisados - os transatlânticos atracam no Brasil, mas operam quase que exclusivamente com turistas nacionais. A percentagem de estrangeiros é inferior a 10% e, portanto, não ocorre a esperada entrada de divisas. Quanto aos gastos dos passageiros em terra, que seriam de US$ 200 por dia, por passageiro, o dado é contestado por agentes de turismo e donos de restaurantes.

Três setores são mais duros ao questionar os cruzeiros: os marítimos, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e entidades ligadas aos consumidores. O presidente doSindicato dos Oficiais de Marinha (Sindmar), Severino Almeida, destaca que, em geral, a costa brasileira é restrita a navios nacionais, mas, para turismo, foi dada inexplicável exceção através da Emenda Constitucional 7, de 1995. Almeida critica o fato de só haver necessidade de uso de marítimos brasileiros após 90 dias em águas nacionais, porém uma simples atracação em portos vizinhos de Uruguai e Argentina dá condições à embarcação de retornar ao litoral brasileiro sem aqui gerar empregos. "O Sindmar entende que o turismo marítimo deve estar atrelado à geração de empregos para brasileiros, além de estimular encomendas a estaleiros nacionais". Para o Sindmar, deve haver fiscalização rígida sobre qualidade de alimentos e até sobre lançamento de esgoto desses navios, fatos que têm levantado dúvidas.

Brasileiros contratados para outras funções a bordo, até recentemente, eram considerados sem direitos pelas empresas de cruzeiros. No entanto, recente decisão do Superior Tribunal de Justiça impôs que contratos feitos pelos transatlânticos, com domicílio em pequenas ilhas-países, são inválidos, ou seja, o STJ concluiu que a justiça do trabalho é competente para julgar questões de brasileiros com esses navios - sempre registrados em paraísos fiscais. Diz uma fonte da Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF):

"Camareiras, músicos, garçons, recreadores, trabalham até 18h por dia e, por medo de não obterem renovação, aceitam as imposições". A Antaq informa que controla todo tipo de embarcação na costa brasileira, exceção feita aos transatlânticos, que gozam de direitos especiais, injustificados.

No último Natal, registrou-se o caso do MSC Musica, que não deixou o Porto do Rio, por problemas com o ar condicionado. Segundo a ONG Férias Vivas, já houve casos de médicos de bordo que não falavam português. Um dos problemas mais constantes têm sido as intoxicações a bordo, o que tem gerado reclamações na justiça do Rio, São Paulo e outros locais do país. Em suma, como diz Severino Almeida: "Não se pode ter um segmento em que o glamour e o enriquecimento fiquem com os estrangeiros e os problemas com os brasileiros. Os transatlânticos devem ter ônus e bônus do mercado brasileiro, não apenas direitos".

terça-feira, 8 de março de 2011

Viva o Dia Internacional da Mulher

Geeeenteeeee: como foi o Carnaval de vocês? Depois me contem. Quero detalhes. E o Dia Internacional da Mulher? Recebi do CMT Gondar uma mensagem com diversos textos em homenagem às mulheres. Faço questão de reproduzir um deles aqui no Blog. Justamente o que conta a história do dia.


No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva detrabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras 
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História 
·  1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
·  1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
·  1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
·  1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
·  1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
·  1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
·  1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
·  1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
·  1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
·  1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
·  1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres